Quando o Jardim Adoece
11/20/20251 min ler


Quando o Jardim Adoece
(ou: quando a gente percebe que criar filhos é jardinagem emocional)
Você já reparou que a saúde só vira prioridade quando dá ruim?
Pois é.
Com a gente é assim.
Com crianças… também.
No Jardim da história, as flores começaram a murchar não por falta de água,
mas por causa de mentirinhas emocionais que foram acreditando.
Parece familiar, não é?
Aquele “eu não consigo”, “eu sou ruim nisso”,
ou o clássico: “ninguém gosta de mim”?
Pois é — são ervas daninhas emocionais.
E aí entra você:
a jardineira oficial do pequeno ser humano que te chama a cada 3 minutos.
A boa notícia?
No Jardim, tudo só começou a mudar quando uma beija-flor corajosa
decidiu não aceitar o diagnóstico pessimista de “acabou pra todo mundo”.
Ela questionou, investigou, ouviu, acolheu —
e descobriu que o problema não era falta de sol:
era uma mentira bem contada.
É assim que mães funcionam, aliás.
Detectam alterações climáticas com um olhar:
“Tá quieto demais, tem alguma nuvem emocional chegando.”
(Se isso não é poder sobrenatural, não sei o que é.)
Então, o que está nas suas mãos?
ensinar seu filho a nomear sentimentos
corrigir mentiras internas com verdades externas
mostrar que cada criança tem o próprio jeito de florescer
e lembrar que até a jardineira precisa de sombra e água fresca :)
Porque quando o Jardim está bem,
as flores brilham.
E quando uma criança está emocionalmente nutrida,
ela cresce com uma força que nenhum vento leva.
No fim das contas, mãe:
você é o sol, a sombra gentil, a rega e o incentivo.
O Jardim floresce porque você está lá —
teimando, olhando, amando.
E isso, sim, é a mais bonita forma de cuidado.
Moral botânica da semana:
Não existe flor imbatível — existe flor bem cuidada.
E mãe é o adubo emocional mais poderoso do planeta.
Texto: Priscila Sotana - Incredibble
Da série "Verdades do Jardim"